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28 de mai. de 2010

Indy 500: O Carburation Day de Ana Beatriz


fotos: Carsten Horst

Treinar pit stop, andar de tanque cheio e preparar pneus para a corrida. Isso foi o que fez Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /FlowGuard Gold /Monange /Bardahl) no treino de uma hora do Carburation Day da 94ª edição da Indy 500, a 500 Milhas de Indianápolis, o último antes da corrida que será disputada neste domingo, 30 de maio.

“Fiz três saídas bastante longas para me acostumar a andar com o tanque cheio de combustível. E passei seis jogos de pneus. É preciso tirar a cera deles, para não escorregarem na primeira volta na corrida”, explica a pilota brasileira do carro 25 da Ipiranga Dreyer & Reinbold Racing.

Estreante na Fórmula Indy, fazendo sua primeira corrida em circuito oval, Bia Figueiredo, como é conhecida no Brasil, não tem prática de pit stop, e empenhou-se em ir nove vezes ao pit para começar a ganhar alguma intimidade com esse item muito importante em uma prova longa como a Indy 500. São 805 quilômetros percorridos em 200 voltas pelas duas milhas e meia do circuito oval do Indianapolis Motor Speedway.

Bia está confiante para a corrida. Largará da 21ª posição do disputado grid de 33 lugares, na condição de melhor estreante e melhor mulher. “O meu objetivo é chegar ao fim da prova”, afirma a primeira brasileira a correr em uma categoria top do automobilismo internacional e a disputar a Indy 500, acorrida mais tradicional do planeta.

Agora, os pilotos só voltarão à pista na tarde deste sábado para o Festival Parade, em que percorrem o circuito guiando carros conversíveis e acenando para o público. Depois, só na corrida, diante de um público de 500 mil pessoas, a partir das 14 horas do próximo domingo, exibida ao vivo no Brasil pela Rede Bandeirantes de Televisão no Brasil e em mais de 292 milhões de domicílios em 213 países.

Perfil

Pilota de competição desde os oito anos de idade, a paulistana Ana Beatriz Figueiredo, 25 anos, é a primeira brasileira a correr em uma categoria top do automobilismo internacional.

Foi a melhor estreante da São Paulo Indy 300, sua primeira corrida na Fórmula Indy, em março passado, no circuito de rua do Anhembi.

A 500 Milhas de Indianápolis será sua primeira corrida acelerando o carro de 650 cavalos da Indy em um circuito oval.

É a única mulher do mundo a vencer na Fórmula Renault, três vezes, em 2005, e na Indy Lights, duas vezes, em 2008 e 2009.

É a melhor estreante e a mulher melhor posicionada no grid da 94ª edição da Indy 500 , largando da 21ª de 33 posições disputadíssimas para a corrida de 805 quilômetros em 200 voltas pelas duas milhas e meia do circuito oval do Indianápolis Motor Speedway que será realizada em 30 de maio de 2010.

AGENDA – 500 Milhas de Indianápolis 2010 - Horários de Brasília

Sexta-feira, 28 de maio
12h00 às 13h00: Treino livre
14h30 às 16h00: Competição de pit stops

Domingo, 30 de maio
14h00: Corrida

GRID de largada da Indy 500 2010

1º Hélio Castroneves 2m37s9154
2º Will Power 2m38s1876
3º Dario Franchitti 2m38s5970
4º Ryan Briscoe 2m38s9027
5º Alex Tagliani 2m39s0177
6º Scott Dixon 2m39s1277
7º Graham Rahal 2m39s6319
8º Ed Carpenter 2m40s3514
9º Hideki Mutoh 2m41s0831
10º Townsend Bell 2m39s9312
11º Justin Wilson 2m39s9646
12º Raphael Matos 2m39s9798
13º Mario Moraes 2m40s0793
14º Davey Hamilton 2m40s1053
15º Mike Conway 2m40s2968
16º Marco Andretti 2m40s3030
17º Ryan Hunter-Reay 2m40s3227
18º Dan Wheldon 2m40s3821
19º EJ Viso 2m40s4423
20º Tomas Scheckter 2m40s5269
21º Ana Beatriz 2m40s5402
22º Simona de Silvestro 2m40s5510
23º Danica Patrick 2m40s5584
24º Bertrand Baguette 2m40s5784
25º Bruno Junqueira 2m39s5305
26º Alex Lloyd 2m40s1543
27º Mario Romancini 2m40s2557
28º John Andretti 2m40s3438
29º Sarah Fisher 2m40s.4033
30º Vitor Meira 2m40s4367
31º Takuma Sato 2m40s5865
32º Tony Kanaan 2m40s6628
33º Sebastian Saavedra 2m40s9776

24 de mai. de 2010

Ana Beatriz faz as unhas no circuito de Indianápolis e acerta o carro para a corrida


fotos: Divulgação

Pilota brasileira vibra com inclusão de todos os brasileiros inscritos no grid de largada da Indy 500 e irá a Connecticut nesta segunda-feira

O último dia de treinos da Indy 500, a 500 Milhas de Indianápolis, ontem, domingo, 23, foi tranquilo para Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /FlowGuard /Monange /Bardahl), já classificada para o grid de largada desde o dia anterior, na posição de melhor estreante, em 21o lugar.

Na pista, ela focou em simular a corrida com o carro 25. “Fiz três saídas longas, de tanque cheio. Meu carro parece estar bom, mas ainda vamos trabalhar para melhorar um pouco mais, juntando as experiências desenvolvidas também nos carros dos outros pilotos da equipe”, diz ela, referindo-se a Mike Conway, Justin Wilson e Tomas Scheckter.

Nos bastidores, a pilota brasileira da Ipiranga DRR dividiu-se entre atender a imprensa e aos fãs e não perdeu a oportunidade de ir ao motorhome da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) usufruir dos serviços de uma manicure do Brasil, o tipo de profissional que sempre causa sensação nos Estados Unidos.

Adepta das unhas coloridas desde o fim do ano passado, ela trocou o esmalte da cor Momento Penélope que usou durante a semana passada pela tonalidade Pink Vigarista, ambas da coleção Penélope Charmosa, da Risqué, marca do grupo a que pertence a Monange, uma de suas patrocinadoras. “Está aí uma coisa que nunca pensei que fosse fazer dentro do Indianápolis Motor Speedway”, diverte-se a pilota.

No fim do dia, Bia, como é conhecida no Brasil, concentrou-se em assistir à disputa final pelos nove lugares restantes do grid da Indy 500, e ficou feliz com a inclusão dos oito brasileiros.

“É muito bacana estarmos todos classificados. Cada um superou seus desafios para estar aqui. Acredito inclusive que seja um recorde de brasileiros no grid da 500 Milhas de Indianápolis”, comemora a pilota, que torceu muito por Tony Kanaan e vibrou com a pole position de Helio Castroneves.

Nesta segunda-feira, Ana Beatriz irá com os outros estreantes da Indy 500 a Connecticut, uma cidade do estado de Nova York, para um dia de entrevistas, fotos e filmagens da tevê ESPN norte-americana, incluindo sessão de autógrafos.

Será apenas o começo de uma movimentada semana fora da pista, onde os pilotos da Indy 500 só voltarão na próxima sexta-feira, 28, para o Carburation Day, quando será realizado um rápido treino de aquecimento e o clássico concurso de pit stops da extensa e variada programação da Indy 500.

A corrida será realizada na tarde de 30 de maio, o próximo domingo, com exibição ao vivo pela Rede Bandeirantes de Televisão. Ana Beatriz é a primeira brasileira a disputar a 500 Milhas de Indianápolis.

18 de mai. de 2010

Ana Beatriz visita Hall of Fame Museum em Indianápolis





Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /FlowGuard /Monange / Bardahl) aproveitou o tempo livre com o cancelamento do treino da 500 Milhas de Indianápolis, a Indy 500, nesta segunda-feira, 17, por causa da chuva, e fez uma visita ao Hall of Fame Museum, localizado dentro do Indianapolis Motor Speedway.

“O acervo tem cerca de 75 carros e mais uns 100 carros no porão, onde são conservados. Tem exemplares de tudo o que já correu lá, como carros da Fórmula 1, da Nascar, da Fórmula Indy e motos. Além de troféus, fotos e veículos, tem um cinema exibindo filmes sobre a história do Indianapolis Speedway”, comenta a pilota brasileira da Ipiranga DRR.

Entre as atrações, estão o primeiro carro vencedor da Indy 500, em 1911, e o carro da Janeth Guthrie, a primeira mulher a competir na 500 Milhas de Indianápolis, em 1977. “Ela terminou em 29º lugar na sua estréia e correu três vezes na Indy 500”, diz Ana Beatriz, a primeira brasileira a competir em uma categoria top do automobilismo internacional e a primeira a disputar uma vaga na 500 Milhas de Indianápolis.

O Hall of Fame ocupa 30 mil metros quadrados de uma construção civil de 96 mil metros quadrados, onde ficam também os escritórios da administração, lojas de souvenirs e uma lanchonete. Foi criado em 1956 e em 1976 foi transferido para a atual instalação. Apenas em maio, o mês da Indy 500, recebe 250 mil visitantes.

No museu fica o Borg Warner, o enorme troféu da 500 Milhas de Indianápolis. A cada ano, a peça recebe a gravação do rosto do vencedor da corrida (que leva uma réplica menor para casa). E lá também está o troféu Rookie of the Year, reservado ao melhor estreante da prova, que tem seu nome gravado na peça (e também ganha uma réplica menor).

“O Hall of Fame é um museu que conta a história do maior evento automobilístico do mundo. Tudo fica registrado, inclusive os nomes dos estreantes na Indy 500, e eu espero em breve inscrever o meu lá”, brinca Bia Figueiredo, como é conhecida no Brasil.


fotos: Divulgação

17 de mai. de 2010

INDY 500: ANA BEATRIZ É A ESTREANTE MAIS RÁPIDA EM TREINO COM VETERANOS


foto: Lucas Pedrozo

Com uma volta de 00s40.9434 pelas 2,5 milhas do circuito de Indianápolis, Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /Lubrizol /Monange /Bardahl) encerrou o segundo treino de orientação de estreantes da corrida 500 Milhas de Indianápolis, a Indy 500, realizado neste domingo, com o quarto tempo.

“Passamos pelo rookie orientation test e agora vamos começar a trabalhar para melhorar o carro”, diz a pilota. A chuva que encurtou o primeiro treino de estreantes, no sábado, também modificou a programação de domingo. Os novatos entraram na pista às 12 horas de Brasília, ao invés de às 15, como previsto, mas acabaram ficando uma hora a menos do que as quatro programadas.

A organização resolveu adiantar o treino dos veteranos, iniciado às 15 horas de Brasília. Como Ana Beatriz já havia sido aprovada no teste de orientação dos rookies, ela também entrou na pista com eles, e foi a estreante mais rápida da sessão.

Logo no início, fez nove voltas, a melhor em 00s40.5945. Bia, como é conhecida no Brasil, voltaria à pista no final do treino, mas, como mais uma vez voltou a chover, o trabalho foi encerrado cerca de meia hora antes do previsto, e a brasileira terminou na 22ª posição entre os 34 dos 37 pilotos inscritos que participaram do ensaio.

“Na realidade, os tempos deste fim de semana de nada valem. Foram apenas resultados dos meus primeiros contatos com o circuito de Indianápolis pilotando um Fórmula Indy. Já começamos a desenvolver algumas modificações e agora teremos todas as tardes de segunda a sexta-feira próximas trabalhando para tirar o máximo do carro”, comenta a pilota da Dreyer & Reinbold Racing.

O mais rápido do treino dos estreantes foi Jay Howard (0s40.3970) e o mais rápido do treino dos veteranos foi Helio Castroneves (0s39.6395).

De segunda a sexta-feira, os treinoS da Indy 500 serão realizados das 13 às 19 horas de Brasília.

8 de mai. de 2010

F-INDY: Ana Beatriz Figueiredo nas 500 Milhas de Indianápolis

foto: Lucas Pedrozo

Com patrocínio máster da Ipiranga, a pilota brasileira Ana Beatriz Figueiredo ocupará o carro número 25 da Dreyer & Reinbold Racing inscrito na lendária corrida 500 Milhas de Indianápolis, que será disputada em 30 de maio.

Ela parte de São Paulo para os Estados Unidos na próxima segunda-feira e entrará na pista do Indianápolis Motor Speedway para os treinos dos estreantes, nas tardes dos dias 15, sábado, e 16, domingo. Na segunda-feira, 17, começarão os treinos com todos os 40 inscritos para disputar os 33 lugares do grid da prova de 200 voltas no circuito de 2,5 milhas no aniversário de 100 anos do circuito e da corrida.

“Será a realização de um sonho. Sempre sonhei correr em Indianápolis e desde o ano passado eu já sonhava também estar na prova do centenário da Indy 500. Vai ser uma grande festa e a disputa na pista vai ser muito forte”, diz Ana Beatriz, que estreou na Fórmula Indy fazendo uma corrida consistente com o carro número 23 da Dreyer & Reinbold Racing na primeira edição da São Paulo Indy 300, prova que marcou o retorno da categoria ao Brasil, em março passado.

“Estou muito feliz por poder brigar por um lugar no grid em Indianápolis e quero agradecer à Ipiranga, à Lubrizol e à Monange, que patrocinaram minha estreia na São Paulo Indy 300 e estão me levando para as 500 Milhas de Indianápolis, pela confiança que demonstram ter no meu trabalho. Sem esse suporte, eu não estaria realizando meus sonhos profissionais”, afirma a pilota, conhecida no Brasil como Bia Figueiredo.

Primeira brasileira a correr em uma categoria top do automobilismo internacional, agora Bia trabalha para se tornar a primeira brasileira a disputar as 500 Milhas de Indianápolis, a mais importante prova do mundo, que reúne 500 mil pessoas no dia da corrida.

“É sempre muito bacana fazer história e essa corrida vai ser mais um parágrafo da minha. Mas agora penso como piloto que quer disputar a prova de maneira competitiva”, ela comenta, referindo-se ao seu objetivo de concluir a primeira corrida na Indy, em São Paulo - terminou em 13º lugar e na posição de melhor entre cinco estreantes -, cumprido com louvor e a despeito de vários obstáculos.

Dessa vez o desafio também não será pequeno. Ana Beatriz chegará à corrida sem participar da última prova da Indy, em Kansas, no primeiro circuito oval do campeonato, que terá em Indianápolis sua quinta etapa.

“A 500 milhas de Indianápolis é uma corrida muito especial e teremos sete dias de treinos antes da classificação, mais dois de classificação, o Pole Day e o Bump Day, e um treino de aquecimento, o Carburation Day, antes da prova. Isso vai me ajudar na adaptação ao carro e à pista”, ela avalia, aludindo ao acerto de um Fórmula Indy para circuito oval, totalmente diferente do acerto para circuitos mistos, incluindo os de rua, como o de São Paulo.

“Corri em Indianápolis duas vezes na Firestone Indy Lights, mas correr com um carro da Izod Indy Car será diferente. São 200 cavalos e muitos controles e itens a acertar a mais. Mas sempre estive preparada para participar, sabendo que isso poderia se decidir muito em cima do início dos treinos. Vou para a pista sem expectativas. Quero chegar ao fim da corrida e fazer o melhor possível. Em Indianápolis, só o fato de disputar a corrida já é uma grande realização”, conclui Ana Beatriz Figueiredo (Ipiranga /Lubrizol /Monange).

29 de mar. de 2010

15º em St. Pete, Meira admite estratégia de risco e diz que "só arrisca quem quer ganhar"

Depois de liderar segunda etapa da Indy por duas vezes, brasileiro manifesta deficiência do carro da A.J. Foyt com pneus mais macios

Depois do pódio na abertura da temporada, em São Paulo, Vitor Meira e a A.J. Foyt Racing parecem ter se certificado de que jogar com as circunstâncias de corrida pode ser uma compensação ao potencial modesto da equipe. Na segunda etapa da Fórmula Indy, disputada nesta segunda-feira (29) no circuito de rua de St. Petersburg, o lido com a estratégia voltou a aproximar o piloto brasileiro de um resultado expressivo. Ele, contudo, terminou em 15º.

“Só arrisca quem quer ganhar. Nossa estratégia foi um pouco exagerada, arriscada, mas existia a chance de dar certo e não era pequena. Se desse certo, é bem provável que eu estaria entre os cinco primeiros mais uma vez, nós seríamos heróis. Pelo menos a gente mostrou que estava ali”, resumiu Meira. “Eu detesto o ‘se’, se isso, se aquilo. Há um fato, a gente tentou e não deu certo, paciência, bola para a frente. Poderia ter dado certo”, acrescentou.

Largando em 17º como único piloto de uma equipe de poucos recursos, o piloto de Brasília sabia que tentar uma estratégia extrema seria a única chance de se sobressair. Foi o que fez. Com a pista secando rapidamente depois da chuva do início do dia, iniciou a corrida com pneus slicks de composto mais duro. Era o décimo na 24ª volta, quando um acidente com o japonês Takuma Sato ocasionou a segunda intervenção do safety car na corrida.

Todos os pilotos que ainda não haviam feito seus pit stops tomaram o caminho dos boxes na volta número 26. Meira foi exceção. Permaneceu na pista e assumiu a liderança, que manteve até estacionar nos boxes para a troca de pneus na 35ª volta. Calçou o carro com pneus mais duros – o regulamento da Indy obriga todos os pilotos a completarem pelo menos duas voltas sob bandeira verde com os pneus vermelhos, de composto mole e menos durável.

Meira voltou à pista em 17º lugar. Era 14º quando um acidente entre Dan Wheldon e Mário Moraes recolocou a disputa sob bandeira amarela, na 48ª volta. A ida de vários adversários aos boxes permitiu-lhe estar em sétimo à relargada, na 54ª volta. A bandeira amarela voltou a ser mostrada na 66ª volta, quando Mike Conway tocou o carro de Raphael Matos e ficou atravessado na pista. Com quase todos aproveitando para pit stops, Meira voltou a ser líder.

Até então, sua estratégia vinha surtindo efeito positivo. Na 72ª volta, sob bandeira verde, o brasileiro da A.J. Foyt foi para os boxes para sua última parada. Encheu o tanque e teve seu carro calçado com pneus vermelhos. A partir daí, as coisas passaram a dar errado. Num primeiro momento, porque na volta seguinte a seu pit stop a bandeira amarela foi acionada por conta do toque de Graham Rahal em Simona de Silvestro, que rodou e ficou parada na pista.

As cinco voltas atrás do safety car em ritmo lento proporcionaram a quase todos a economia de combustível necessária para eliminar a necessidade de um último pit stop. “Em tese, foi isso que acabou com a nossa estratégia. Mas a gente também sabia que, com pneus vermelhos, nosso carro é ruim. Os pneus, ao final da corrida, estavam detonados, na lona, bem mais que a gente imaginava. É algo que sabíamos que poderia comprometer a estratégia”, disse.

Nas últimas 20 voltas, o desgaste excessivo dos pneus macios submeteu Vitor Meira a um ritmo de corrida até quatro segundos por volta mais lento que o dos líderes. Terminou em 15º, último entre os que completaram as 100 voltas da etapa. “A gente não se arrepende por ter arriscado. Como equipe pequena, saindo lá de trás, era o único jeito. Hoje não deu, uma hora vai dar certo. O pensamento era terminar entre os cinco primeiros. Ficou para a próxima”, finalizou.

Adiada do domingo (28) por conta da chuva que inviabilizou a pista de rua da Flórida, a corrida foi vencida pelo australiano Will Power, da Penske. A equipe conquistou também as terceira e quarta posições, com o também australiano Ryan Briscoe e o brasileiro Helio Castroneves. Entre os pilotos da equipe da Carolina do Norte ficou o inglês Justin Wilson, segundo com a ascendente Dreyer & Reinbold. Sete dos 24 participantes abandonaram a prova.

A terceira etapa do campeonato da Fórmula Indy está confirmada para dia 11 de abril no misto do Barber Motorsport Park, no Alabama. Nesta segunda, após 100 voltas, o resultado final do Honda Grand Prix of St. Petersburg foi o seguinte:

1º) Will Power (AUS/Team Penske), 2h07min05s79
2º) Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold Racing), a 0s8244
3º) Ryan Briscoe (AUS/Team Peske), a 4s7290
4º) Helio Castroneves (BRA/Team Penske), a 5s1699
5º) Dario Franchitti (ESC/Target Chip Ganassi Racing), a 22s2172
6º) Alex Tagliani (CAN/FAZZT Team), a 29s3224
7º) Danica Patrick (EUA/Andretti Autosport), a 30s3360
8º) Raphael Matos (BRA/De Ferran-Luczo Dragon Racing), a 30s6695
9º) Graham Rahal (EUA/Sarah Fisher Racing), 30s8426
10º) Tony Kanaan (BRA/Andretti Autosport), a 31s3508
11º) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti Autosport), a 31s6286
12º) Marco Andretti (EUA/Andretti Autosport), a 32s1703
13º) Mário Romancini (BRA/Conquest Racing), a 38s8086
14º) Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 39s9949
15º) Vitor Meira (BRA/A.J. Foyt Racing), a 56s0593
16º) Simona de Silvestro (SUI/HVM), a 1 volta
17º) E.J. Viso (VEN/KV Racing Technology), a 3 voltas

NÃO COMPLETARAM
Scott Dixon (NZL/Target Chip Ganassi Team), a 27 voltas
Mike Conway (ING/Dreyer & Reinbold Racing), a 36 voltas
Dan Wheldon (ING/Panther Racing), a 54 voltas
Mário Moraes (BRA/KV Racing Technology), a 55 voltas
Takuma Sato (JAP/KV Racing Technology), a 76 voltas
Alex Lloyd (ING/Dale Coyne Racing), a 86 voltas
Milka Duno (VEN/Dale Coyne Racing), a 93 voltas

Foto: Dan Helrigel/IRL

27 de mar. de 2010

F-Indy: Sexto na primeira parte do treino, Romancini reforça confiança no acerto do carro


fotos: Divulgação

Depois de um bom início de treino classificatório para a corrida deste domingo nas ruas de São Petersburgo, brasileiro vai largar em 18º e espera boa corrida de recuperação

Sexto mais rápido na primeira parte do treino classificatório deste sábado para a segunda etapa da Fórmula Indy, o brasileiro Mario Romancini elogiou o acerto do carro da Conquest Racing para a corrida nas ruas de São Petersburgo, na Flórida. Romancini acabou o treino em 18º, mas diz que o resultado não refletiu a evolução conseguida pelo time entre as primeiras sessões livres e a classificação.

"Nosso carro melhorou muito de sexta-feira para sábado, e isso me deixa com boas expectativas para a corrida de amanhã, mesmo largando no pelotão de trás", disse o brasileiro. "Acabei não fazendo uma volta boa com o segundo jogo de pneus, e por isso perdi diversas posições da primeira para a segunda parte do treino. Mas a melhora no nosso desempenho foi nítida e espero uma boa corrida no domingo", acrescentou.

Em sua temporada de estréia na categoria, Romancini ressaltou o maior entrosamento com a equipe como um dos fatores determinantes para a participação positiva nos treinos realizados hoje. Na parte da manhã, ainda buscando o melhor setup depois de uma sexta-feira complicada, o brasileiro terminou a sessão em 12º.

"Já corri nessa pista de Indy Lights e isso ajuda um pouco, mas o fato de eu chegar a St. Pete com uma corrida de experiência e de entrosamento com o time está sendo mais importante. Isso parece pouco, mas faz muita diferença no trabalho, e já sabemos com mais precisão o que esperar do carro após cada mudança. O time todo está de parabéns pelo trabalho feito hoje, e vamos tentar nos recuperar durante a corrida", encerrou o brasileiro.

A pole position para a segunda etapa da Fórmula Indy ficou com o australiano Will Power, atual líder do campeonato. O melhor brasileiro foi Tony Kanaan, que larga em segundo. Veja o grid de largada completo para a etapa:

1) Will Power (Penske - AUS), 1:01.602
2) Tony Kanaan (Andretti - BRA), 1:01.879
3) Scott Dixon (Ganassi - NZL), 1:02.082
4) Justin Wilson (Dreyer & Reinbold - ING), 1:02.199
5) Helio Castroneves (Penske - BRA), 1:02.211
6) Marco Andretti (Andretti - EUA), 1:02.346
7) Ryan Hunter-Reay (Andretti - EUA), 1:01.897
8) Alex Tagliani (FAZZT - BRA), 1:01.969
9) Ernesto Viso (KV - VEN), 1:01.980
10) Mike Conway (Dreyer & Reinbold - ING), 1:02.043
11) Takuma Sato (KV - JAP), 1:02.420
12) Hideki Mutoh (Newman/Haas/Lanigan - JAP), 1:02.511
13) Dario Franchitti (Ganassi - ESC), 1:02.194
14) Simona De Silvestro (HVM - SUI), 1:02.449
15) Dan Wheldon (Panther - ING), 1:03.014
16) Graham Rahal (Sarah Fisher - EUA), 1:02.504
17) Vitor Meira (Foyt - BRA), 1:02.268
18) Mario Romancini (Conquest - BRA), 1:02.736
19) Ryan Briscoe (Penske - AUS), 1:02.320
20) Mario Moraes (KV - BRA), 1:02.829
21) Danica Patrick (Andretti - EUA), 1:02.490
22) Alex Lloyd (Dale Coyne - ING), 1:03.479
23) Raphael Matos (Luczo Dragon/De Ferran - BRA), 1:03.014
24) Milka Duno (Dale Coyne - VEN), 1:08.505

23 de mar. de 2010

Em parceria com a Conquest, brasileira MON Trackwear estréia na Fórmula Indy

foto: Divulgação

Empresa é a primeira grife do país a fornecer uniformes para uma equipe em uma categoria top do automobilismo mundial


Nascida em 2006 fornecendo uniformes para diversas equipes do automobilismo brasileiro, a MON Trackwear estende em 2010 seus negócios para o esporte a motor internacional. Como forma de consolidar a marca no Brasil e iniciar sua expansão para os Estados Unidos, a empresa fechou acordo de fornecimento de uniformes e patrocínio para a Conquest Racing, tradicional equipe da Fórmula Indy, uma das principais categorias do automobilismo mundial.

"Estamos muito felizes por poder dar mais este passo com a marca. É um grande orgulho ter a Conquest Racing, uma tradicional equipe da IndyCar como parceira, ainda mais com um piloto brasileiro no carro", afirmou Eros Narloch, diretor geral da empresa, referindo-se a Mário Romancini. "Não tenho dúvida que é a parceria ideal para a MON Trackwear iniciar seu processo de entrada no mercado norte-americano e também para a sua consolidação no mercado brasileiro".

"Estou muito satisfeito com nossa parceria com a MON Trackwear, que suprirá todas as necessidades da equipe em relação a uniformes e vestuário para a temporada 2010. A MON continua sendo a melhor fornecedora de uniformes no automobilismo profissional do Brasil, e sinto-me orgulhoso em trazer suas criações para os Estados Unidos", declarou Eric Bachelart, dono da equipe Conquest.

A MON já iniciou seus trabalhos na São Paulo Indy 300, etapa de abertura do campeonato da IndyCar Series, na capital paulista no último dia 14, gerenciando o licenciamento da marca da prova no Brasil com duas lojas oficiais no Circuito Anhembi, palco da corrida. O acordo para o fornecimento de uniformes para a Conquest é válido por toda a temporada de 2010. A empresa irá produzir também camisas pólo, jaquetas, bonés, calças, entre outros itens.

Sobre a MON Track Wear: A MON nasceu em 2006 produzindo uniformes para três equipes de Stock Car e foi campeã já em seu ano de "estreia". A empresa se especializou neste nicho e no ano seguinte fechou acordo com a ReUnion Sports & Marketing patrocinando a equipe Terra Racing. A grande visibilidade impulsionou seu crescimento e na mesma temporada a MON já atendia equipes da Fórmula Truck e no Rally dos Sertões. Em 2009, seu leque se estendeu ainda mais na Stock Car e a empresa tornou-se a loja oficial do GT Brasil e também do Sertões. A partir daí, a empresa não parou de acelerar.

Devido ao seu conhecimento no mundo do esporte a motor, a MON Trackwear foi procurada para desenvolver projetos de licenciamento para as principais categorias. Hoje, a marca assina e gerencia a Stock Car Clothing (grife de alto padrão), Rally dos Sertões (voltada para os amantes do off-road), e agora a Fórmula Indy, além dos trabalhos fora do ambiente de competição.

Em 2010, por meio da ReUnion, a MON foi convidada para mais um passo audacioso: patrocinar a equipe Conquest na Fórmula Indy, principal categoria de monopostos da América do Norte. O objetivo principal desta parceria é consolidar a marca no Brasil e iniciar um trabalho de abertura no mercado norte-americano.

A empresa também licenciou a marca SP Indy 300 na etapa de abertura do campeonato, que ocorreu no último dia 14 no Circuito Anhembi, em São Paulo. A MON tem como parceiros comerciais a Dufry, Compra Fácil e NetShoes, realizando inclusive vendas online.


Visite o site da MON: www.montrackwear.com.br

17 de mar. de 2010

Corrida tem audiência 76% superior à etapa de abertura de 2009

foto: Lucas Pedrozo

Organização credita sucesso à grande competitividade mostrada na pista durante toda a prova

Números positivos são o que não faltam para a primeira edição da São Paulo Indy 300, disputada no domingo passado. Com cerca de 40 mil pessoas lotando todas as suas dependências, transmissão para cerca de 200 países, credenciamento de aproximadamente 400 profissionais de imprensa e 50 grandes empresas fechando negócios com clientes via marketing de relacionamento nos camarotes, a prova também surpreendeu os dirigentes da Indy Racing League pela força que ganhou na América do Norte. Segundo a Versus, empresa de TV a cabo que leva as imagens da categoria para Canadá, Estados Unidos e México, a audiência foi 76% superior à registrada pela corrida de abertura da temporada em 2009 - realizada no já tradicional traçado de São Petersburgo, na Flórida.

A Band, promotora da corrida e detentora dos direitos de transmissão da Fórmula Indy para o Brasil, obteve média de 8 pontos e picos de 10 de acordo com medição do Ibope. Cada ponto equivale a cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo. O resultado deixou a emissora paulista em segundo lugar do Ibope no horário da prova, das 13h07 às 15h43.

Segundo os organizadores, além da expectativa natural pela abertura da temporada, a audiência se manteve alta durante toda a corrida devido ao alto nível de competitividade mostrado ao longo de toda a competição. Das 61 voltas da São Paulo Indy 300, 42 aconteceram sob bandeira verde. Nestas últimas, ocorreram nada menos que que 95 ultrapassagens - um número excepcional em se tratando de uma categoria de ponta do automobilismo internacional. Os números foram fruto de um levantamento feito pela NZR Consulting, empresa contratada pela IndyCar para consultoria e projetos de circuitos - e fundada por Tony Cotman, engenheiro responsável pelo traçado do Circuito do Anhembi.

Visite o site do evento: www.saopauloindy300.com.br

14 de mar. de 2010

Vitor Meira na terceira posição na SP INDY 300.

foto: Lucas Pedrozo

Foto: Fábio Oliveira/Radical Motors

Melhor brasileiro na corrida alerta necessidade de “manter os pés na
realidade” e define estratégia como determinante para o terceiro lugar

Numa das corridas mais movimentadas dos últimos anos, que chegou a ser interrompida por conta da chuva e do consequente acúmulo de água em vários pontos da pista, o australiano Will Power, da Penske, comemorou neste domingo (14) a vitória na São Paulo Indy 300, primeira etapa da temporada da Fórmula Indy. Ele dividiu o pódio com o norte-americano Ryan Hunter-Reay, da Andretti Autosport, e o brasileiro Vitor Meira, da A.J. Foyt Racing.

A atuação na inédita corrida brasileira marcou sua volta às pistas, quase 10 meses depois do acidente sofrido nas 500 Milhas de Indianápolis. “Não poderia ser melhor, voltar conseguindo este pódio correndo em casa. A gente se deu bem, o meu carro ficou um canhão quando decidiu colocar os pneus macios para pista seca, e fizemos a troca no momento certo. A pista estava meio molhadinha, ainda, e quando voltei estava realmente muito rápido”, narrou o brasileiro.

Largando em 16º depois de ter frustrada a opção de acerto aerodinâmico de seu carro, Meira sabia que dependeria de uma atuação conservadora para sair do Circuito do Anhembi com um resultado satisfatório. Mas admitiu que estar entre os três primeiros colocados não era algo que via como viável. “Nosso resultado foi excelente, e foi bem merecido, mas não estamos no nível de terceiro lugar. Ainda temos que trabalhar muito”, comentou, após a festa no pódio.

Meira reconheceu que contou com a sorte para estar no pódio. Sorte que se manifestou já após a largada, quando saltou para oitavo diante do acidente que envolveu vários carros e que levou Mário Moraes, Marco Andretti e Takuma Sato a abandonarem a etapa paulista. “A gente sabia que teria de ter paciência. Tivemos, e arriscamos na hora certa, e trabalhamos bem. Mas, repito, não estamos nesse patamar todo, precisamos manter os pés na realidade”, disse.

Os meses que dedicou à reabilitação física depois de sofrer fratura numa vértebra no acidente em Indianápolis foram lembrados por Meira. “A parte mais frustrante de um processo desse é quando você acha que pode correr e não está liberado pelos médicos. Na Indy você não tem que estar pronto para correr, tem que estar pronto para bater de novo. E eu sempre soube, durante a recuperação, que o meu lugar lá estava garantido”, falou o piloto da A.J. Foyt.

O trabalho feito pelos organizadores do evento após os treinos livres do sábado (13), que consistiu na fresagem da camada mais superficial do piso de concreto do Sambódromo, mereceu elogios de Meira. “Todo mundo esteve lá na sexta-feira, nós pilotos, a IRL, o pessoal da Bandeirantes, ninguém antecipou que haveria tanto problema de aderência. Mas houve, e todos fizeram o que era para ser feito. Houve trabalho e houve progresso, deu tudo certo”, atestou.

Após 61 voltas, a classificação final da São Paulo Indy 300 foi a seguinte:

1º) Will Power (AUS/Team Penske), 2h00min59s5693
2º) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti Autosport), a 1s8581
3º) Vitor Meira (BRA/A.J. Foyt Racing), a 9s7094
4º) Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon-de Ferran), a 10s4235
5º) Dan Wheldon (ING/Panther Racing), a 10s8883
6º) Scott Dixon (NZL/Target Chip Ganassi), a 11s3473
7º) Dario Franchitti (ESC/Target Chip Ganassi), a 12s0579
8º) Mike Conway (ING/Dreyer & Reinbold Racing), a 12s1654
9º) Helio Castroneves (BRA/Team Penske), a 12s7411
10º) Tony Kanaan (BRA/Andretti Autosport), a 13s4850
11º) Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold Racing), a 13s9193
12º) E.J. Viso (VEN/KV Racing Technology), a 16s9039
13º) Bia Figueiredo (BRA/Dreyer & Reinbold Racing), a 19s6451
14º) Ryan Briscoe (AUS/Team Penske), a 1min14s9191
15º) Danica Patrick (EUA/Andretti Autosport), a 1 volta
16º) Simona de Silvestro (SUI/HVM Racing), a 3 voltas

NÃO COMPLETARAM

Mario Romancini (BRA/Conquest Racing), a 15 voltas
Alex Lloyd (ING/Dale Coyne Racing), a 31 voltas
Alex Tagliani (CAN/FAZZT Race Team), a 33 voltas
Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 34 voltas
Milka Duno (VEN/Dale Coyne Racing), a 41 voltas
Takuma Sato (JAP/KV Racing Technology), a 61 voltas
Marco Andretti (EUA/Andretti Autosport), a 61 voltas
Mario Moraes (BRA/KV Racing Technology), a 61 voltas

13 de mar. de 2010

Leia os comentários dos pilotos brasileiros após os treinos livres deste sábado

Lucas Pedrozo
da SP INDY 300
TWITTER: @lucaspedrozo

Todos elogiaram a pista construída em tempo recorde e concordaram com o adiamento da classificação para a manhã de domingo. Gil de Ferran, primeiro brasileiro dono de equipe na IRL também participou

Tony Kanaan:
Foi um dia muito bom, mas temos que continuar trabalhando. A sugestão que nós (pilotos) demos é o que eles estão fazendo (para reparar a reta do Sambódromo). Continuo achando que quem fez a pista deveria ter a consultoria de um piloto. Fazer a pista é uma coisa, andar a 380 km/h é outra.

Para mim (a pista) superou as expectativas. A pista em si ficou muito legal, tem muitos pontos de ultrapassagens, na reta da marginal e no Sambódromo quando o problema for resolvido também será outro ponto. As ondulações e os bumps (ondulações) fazem parte de qualquer circuito de rua.

Mario Moraes:
Fechei o acordo com a equipe ontem à tarde, então estou me acostumando com o carro, com os engenheiros, que são novos... Foi uma pena perder o controle do carro na reta. Pode parecer estranho perder o controle na reta, mas só quem estava dentro do carro naquela hora é capaz de entender o quão difícil estava guiar naquela condição.

Mario Romancini:
Acabei batendo no final do primeiro treino e perdi o segundo enquanto a equipe colocava o carro novamente em ordem. Estou estreando na categoria, então o treino era tudo o que mais precisava. Uma pena, mas espero poder melhorar até a hora da corrida.

Helio Castroneves:
Ajuda ter dois companheiros de equipe, pois assim os engenheiros podem coletar um número maior de informações. Acho que o pessoal da categoria foi bem ao trocar a ordem dos treinos, apesar de a pista já ter emborrachado um pouco na última sessão.
A pista é bem legal, andar na Marginal a 350 km/h é o sonho de qualquer paulistano. Para um circuito de rua está muito bem desenhado e não deve nada a outros circuitos.

Vitor Meira:
Esse terceiro treino livre foi muito bom para conhecer mais da pista. Com um carro só, como é o caso da minha equipe, quanto mais você andar, melhor.

Raphael Matos:
Estou muito feliz com nosso desempenho. É uma pista que tem condições de ser uma grande etapa no calendário. As ondulações, o bumps são iguais a todos os outros circuitos de rua e acho que amanhã vamos poder oferecer um grande espetáculo para o público de São Paulo.

Bia Figueiredo:
Foi certa a decisão de arrumar a pista. Fui uma das vítimas desse gelo que parecia que a gente estava andando. Infelizmente bati no segundo treino, mas acredito que eles vão conseguir fazer um bom trabalho para colocar a pista em condições de a gente fazer uma grande corrida.

Gil de Ferran:
Foi uma decisão acertada mudar a classificação amanhã. Fisicamente vai ser uma corrida difícil. Corrida de rua é sempre imprevisível. Isso faz com que a estratégia seja imprevisível também.

Visite o site do evento: www.saopauloindy300.com.br

EXTRA - TREINO OFICIAL DA "SP INDY 300" FOI TRANSFERIDO PARA DOMINGO.

Lucas Pedrozo (@lucaspedrozo)
da SP INDY 300


Depois de muitas críticas dos pilotos sobre a falta de aderência na reta do sambódromo a direção da SP INDY 300, decidiu transferir o treino oficial para domingo (14) às 08h25. Assim o treino das 15h30 deste sábado (13) passa a ser mais um treino livre.

O piloto brasileiro Tony Kannan foi um dos pilotos que falou sobre os problemas da pista “A reta do sambódromo não tem aderência nenhuma. Ninguém consegue manter o carro em linha reta.”



F-INDY: CONFIRA TODOS OS DETALHES

fotos: Lucas Pedrozo
Fotos: Lucas Pedrozo
Na Fórmula Indy


Todos os pilotos já foram para pista.

Circuito ANHEMBI (SPINDY300)

DISTÂNCIA – 313,5 KM
VOLTAS – 75
SENTIDO – HORÁRIO
TAMANHO DA VOLTA – 4.180 M
RETA PRINCIPAL – 1500 M
NÚMERO DE CURVAS – 11

SÁBADO
09H – 1º TREINO LIVRE
12H30 – SEGUNDO TREINO LIVRE
15H30 – TREINO CLASSIFICATÓRIO

DOMINGO
09H – WARM UP
13H – CORRIDA (75 voltas)




SALA INTERNACIONAL DE IMPRENSA





12 de mar. de 2010

Carros entram na pista neste sábado

foto: Lucas Pedrozo

Portões serão abertos para o público às 7h. Confira a programação para a São Paulo Indy 300

Foi dada a largada para um dos principais eventos do ano. Neste sábado os astros da IZOD IndyCar Series terão o primeiro contato com o Circuito Anhembi, pista montada no Parque do Anhembi, zona norte de São Paulo. O traçado de 4.180 metros receberá a etapa inicial da categoria em 2010, que corre pela primeira vez na capital paulista.

Depois de muita expectativa, os pilotos terão a grande oportunidade de conhecer todos os detalhes da pista, que passará por dentro do Sambódromo, seguindo pelas Avenidas Olavo Fontoura e Marginal Tietê. Durante os dois dias de evento, os portões serão abertos para o público às 7h.

A programação oficial começa no sábado, às 9h, com a realização do primeiro treino livre. No início da tarde, às 12h30, ocorre a segunda sessão com duração de uma hora. A partir das 15h30, os pilotos retornam à pista para definir o grid de largada da corrida, com previsão de término para as 17h.

No domingo, a programação começa às 9h, para os pilotos realizarem um último aquecimento, já que às 13h será dada a largada para a São Paulo Indy 300, com transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

No autódromo recomenda-se:

* Vestir roupas leves e sapatos confortáveis; as distâncias são grandes e alguns pisos, irregulares.

* Levar um agasalho e, se possível, capa de chuva compacta. Por questões de segurança, não será permitida a entrada no autódromo portando guarda-chuva e guarda-sol.

* Fazer uso de protetor solar, mesmo quando a área for coberta. Se a área for descoberta, sugerimos também o uso de boné.

Haverá serviço de lanchonete em todos os setores, com despesas por conta do cliente. Por questões de segurança não será permitido o acesso de pessoas portando caixas de isopor ou objetos semelhantes, latas, garrafas ou qualquer tipo de alimento. É proibido o uso de câmeras e filmadoras domésticas no autódromo.

É obrigatória a apresentação de documento original com foto para a entrada no evento, bem como para o consumo de bebida alcoólica.

Na entrada
Por motivos de segurança, é proibido o acesso ao autódromo portando bandeiras com mastro, fogos de artifício, substâncias tóxicas, caixas de isopor ou objetos ponteagudos ou cortantes, garrafas de vidro ou de plástico ou qualquer outro objeto que possa ser considerado perigoso.

Veja a programação oficial da SP Indy 300:

13/03 - sábado
09h00 - 10h15 - 1º Treino livre
12h30 - 13h30 - 2º Treino livre
15h30 - 17h00 - Treino classificatório

14/03 - domingo
09h00 - 09h30 - Warm up
13h00 - 16h00 - Corrida

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11 de mar. de 2010

Brasil tem 7 pilotos na São Paulo Indy 300



fotos: Lucas Pedrozo

Mario Moraes assina com a KV Racing no último minuto e junta-se a Tony Kanaan, Helio Castroneves, Vitor Meira, Raphael Matos, Mario Romancini e Bia Figueiredo

O Brasil passa a ter sete representante na IndyCar Racing na prova de abertura da temporada, que acontece neste domingo (14), com a São Paulo Indy 300. Mario Moraes anunciou hoje - a três dias da corrida - sua renovação com a KV Racing Technology, para toda temporada de 2010.

"Eu quero agradecer ao Kevin, Jimmy e ao meu patrocinador o Banco Panamericano por me ajudarem e terem me dado esta oportunidade", disse o piloto paulista. "Estar participando desde o início do campeonato é muito importante para mim, especialmente porque esta primeira corrida é exatamente na minha cidade natal. A KVRT é uma das melhores equipes do IZOD IndyCar Series e estou focado em novamente trabalhar duro com todos desta equipe, e felizmente posso continuar o sucesso que experimentei com eles no último ano", finalizou.

Moraes terá nesta prova o patrocínio do Holliday Inn Parque Anhembi e Itatiaia Group. O piloto, de 21 anos, reside em São Paulo e estará entrando na sua terceira temporada na categoria, trazendo na bagagem excelentes resultados, inclusive tendo largado em segundo lugar nas 500 Milhas de Indianápolis ano passado. Seu primeiro pódio na carreira veio com um terceiro lugar no oval de Chicago, além disso terminou seis vezes lugar entre os top 10.

"Estamos muito contentes que o Mario volte a pilotar para KVRT", declarou Mark Johnson, manager da escuderia de Kevin Kalkhoven e Jimmy Vasser. "Mario mostrou na última temporada que é muito competitivo e está em processo de se tornar um dos grandes talentos da série. Ele terminou a temporada de 2009 com resultados muito fortes e eu tenho a expectativa de que começará do mesmo modo este fim de semana em São Paulo", disse.

Mario começou sua carreira correndo no Brasil, de kart. Em 2004 ele passou a competir na Fórmula TR 1600, onde foi recordista com três vitórias e sete pódios, conquistando ainda cinco poles em 11 largadas. O piloto disputou em seguida a F3 Sul-Americana defendendo a escuderia Bassan Motorsport, terminando o ano na oitava posição, com um pódio e uma pole.

No ano seguinte novamente correu pela Bassan e foi o vice-campeão Sul Americano, com cinvo vitórias. Em 2006 também correu na British F3 Britânica National Series, pela Carlin Motorports e vencendo em duas ocasiões, nas quatro provas do Masters of F3. Em 2007 disputou o British F3 International Series pela Carlin, tendo obtido duas vezes uma quinta colocação (Rockingham e Spa-Francorchamps). Em 2008 passa a competir na IndyCar pela Dale Coyne, três vezes ficando entre os top 10 e com seu melhor resultado sendo um sétimo posto em Watkins Glen.

A São Paulo Indy 300 terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Band e BandNews FM.

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7 de mar. de 2010

Quatro mulheres confirmadas nas ruas de São Paulo

Bia Figueiredo
Danica Patrick
Simona de Silvestro


Milka Duno

fotos: Divulgação

Grid da abertura da temporada da Fórmula Indy terá o conhecido "toque feminino", mas sem amolecer para a concorrência

Acostumado a receber algumas das musas mais cobiçadas do Brasil durante o carnaval, o Sambódromo do Anhembi, em São Paulo (SP), será novamente palco do desfile de belas mulheres nos próximos dias 13 e 14 de março. Desta vez, entretanto, elas passarão em alta velocidade, sem o corpo à mostra, pois estarão dentro de seus monopostos e protegidas com o equipamento de segurança na disputa da São Paulo Indy 300.

Dos 22 pilotos confirmados para a primeira etapa da temporada, quatro são mulheres. Duas delas são estreantes na IZOD IndyCar Series: a suíça Simona de Silvestro, pela equipe HVM Racing; e Bia Figueirdo, pela Dreyer & Reinbold, que se torna a primeira brasileira a chegar a uma categoria top do automobilismo mundial. A competidora de 24 anos nasceu em São Paulo (SP) e já apresenta um currículo expressivo, com duas vitórias conquistadas na Indy Lights - Nashville (2008) e Iowa (2009).

As outras duas pilotos desembarcam na capital paulista com grande bagagem na Fórmula Indy. A norte-americana Danica Patrick, da equipe Andretti Autosport, e a venezuelana Milka Duno, da Dale Coyne Racing. Haveria uma quinta representante da ala feminina, a também norte-americana Sarah Fisher; no entanto, a assessoria de imprensa da equipe Sarah Fisher Racing informou hoje que a piloto não disputará a etapa inaugural da temporada 2010.

A São Paulo Indy 300 acontece no dia 14 de março e terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

Confira o perfil de cada uma das cinco pilotos da SP Indy 300:

Bia Figueiredo - Dreyer & Reinbold Racing
Data de nascimento: 18/03/1985
Local de nascimento: São Paulo, Brasil
Largadas: 0
Vitórias: 0
Pole positions: 0
Posição em 2009: -
Títulos: -
Melhor posição no campeonato: -
Vitória nas 500 Milhas de Indianápolis: -
www.biaracing.com

Bia Figueiredo, ou Ana Beatriz - como é mais conhecida nos Estados Unidos -, iniciou no kartismo aos nove anos, em 1994, e permaneceu até 2003, quando estreou na Fórmula Renault Brasil. Sustenta a marca de ser a única mulher a ter vencido na categoria, pois conquistou três vitórias em 2005. Na temporada seguinte, Bia compôs o grid da F3 Sul-Americana. 2007 foi um ano de testes para a brasileira. Ela participou da corrida chinesa da A1GP, e de treinos na Indy Lights, categoria na qual correu em 2008 e 2009.

Representando a equipe Sam Schmidt Motorsports, Bia foi a única mulher a vencer na categoria de acesso à Indy, nos circuitos ovais de Nashville, em 2008, ano que foi 3ª no campeonato, e em Iowa, em 2009, quando terminou em 8ª na classificação final. Em 2009 também, a piloto ainda participou de uma corrida, em Portugal, na A1GP.
Estreando em 2010 na IZOD IndyCar Series, pela equipe Dreyer & Reinbold Racing, Bia Figueiredo é a primeira brasileira a chegar a uma categoria top do automobilismo mundial.

Danica Patrick - Andretti Autosport
Data de nascimento: 25/03/1982
Local de nascimento: Roscoe, EUA
Largadas: 81
Vitórias: 1
Pole positions: 3
Posição em 2009: quinta colocada
Títulos: Estreante do ano em 2005
Melhor posição no campeonato: quinta colocada em 2009
Vitória nas 500 Milhas de Indianápolis: -
www.danicaracing.com

A piloto norte-americana iniciou sua carreira no kart em 1992, com 10 anos, categoria em que conquistou vários títulos. Em 1997, competiu também na Fórmula A, antes de se aventurar na Fórmula Vauxhall nos dois anos seguintes. Em 2000, pilotou tanto na Fórmula Ford Inglesa, onde ficou mais uma temporada, quanto na Fórmula Ford Europeia. Voltou ao Estados Unidos para participar de corridas pela Barber Dodge Pro Series em 2002, o que garantiu um contrato para competir na Fórmula Atlantic.

Danica chegou à Fórmula Indy em 2005, pela equipe Rahal Letterman, já garantindo o título de ‘novata do ano’, conquistando três poles positions, além de ser eleita a atleta feminina do ano por publicações dos Estados Unidos. Em 2007, foi contratada pela Andretti Green e conquistou três pódios e, na temporada seguinte, subiu ao lugar mais alto do pódio na prova de Montegi, sendo a primeira mulher a vencer em uma categoria top do automobilismo. Foi a melhor colocada entre os pilotos da Andretti Green em 2009, na quinta posição geral.

Simona de Silvestro - HVM Racing
Data de Nascimento: 01/09/1988
Local de Nascimento: Thun, Suiça
Largadas: -
Vitórias: -
Pole positions: -
Posição em 2009: -
Títulos: -
Melhor posição no campeonato: -
Vitória nas 500 Milhas de Indianápolis: -
Melhor posição nas 500 Milhas de Indianápolis: -

Simona de Silvestro começou a competir no kart em 2002. Em 2005, disputou o campeonato Italiano de Fórmula Renault, terminando na 20ª posição. No ano seguinte, competiu na Fórmula BMW USA, conquistando a quarta posição final no campeonato.

Em 2007, passou a disputar a Fórmula Atlantic, defendendo a Walker e, na temporada seguinte, a Newman/Wach Racing. Em 2009, disputou novamente a Atlantic e, no Team Stargate Worlds, encerrou o ano como terceira colocada.

Milka Duno - Dale Coyne Racing
Data de Nascimento: 22/04/1972
Local de Nascimento: Caracas, Venezuela
Largadas: 26
Vitórias: -
Pole positions: -
Posição em 2009: 20º colocado
Títulos: -
Melhor posição no campeonato: 25º colocado em 2009
Vitória nas 500 Milhas de Indianápolis: -
Melhor posição nas 500 Milhas de Indianápolis: 19º colocado em 2007
www.milkaduno.com

Milka Duno iniciou sua carreira na Venezuela em categorias locais. Em 1999, passou a correr nos Estados Unidos. No ano seguinte, participou da American Le Mans Series, sendo a primeira mulher a terminar uma prova no pódio da categoria, e conquistou o título da Panoz GT Winter. Na temporada de 2001 foi vice-campeã na classe LMP 675 da American Le Mans Series, disputou as 24 horas de Daytona e as 24 horas de Le Mans.

Em 2002, competiu na Open Telefonica World Series. Na temporada posterior, disputou o Campeonato Europeu World Series Light by Nissan. Em 2004, conquistou duas vitórias na Grand American Rolex Sport Car Series, e uma vitória na Classe LMP2 na American Le Mans Series. Em 2007, estreou na F-Indy, e se tornou a primeira mulher latinoamericana a conquistar uma posição para disputar as 500 Milhas de Indianápolis.

Equipamentos da Indy chegam a Viracopos


fotos: Eliene Leme

Containeres seguem para o Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, onde chegar por volta de meia noite

As máquinas da São Paulo Indy 300 já chegaram ao Brasil. Cerca de 220 toneladas de equipamentos desembarcaram no início da tarde deste domingo (7), no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e lotaram 30 caminhões, que seguirão em comboio para a capital. Daqui uma semana, a cidade sedia a prova de abertura da temporada 2010 da IZOD IndyCar Series, a primeira corrida de rua da categoria na América do Sul.

Os equipamentos ficarão acondicionados no Pavilhão de Exposições do Anhembi até o início do trabalho das equipes, que devem começar as montagem de suas estruturas nesta terça-feira (9). O trabalho deverá ser concluído até sexta-feira (12), já que no sábado (13) os carros entrarão na pista para a realização dos treinos livres e classificatório, que definirá a posição dos pilotos no grid de largada.

A carga aérea saiu de Indianápolis, nos Estados Unidos, neste sábado (6), em dois aviões Boeing 747-400 da empresa Atlas Air. O primeiro avião chegou ao Brasil às 12h57 e o segundo às 16h17. Segundo a Sax Logística, responsável pela operação, tempo estimado para transferência do carregamento dos aviões para os caminhões é de quatro horas.

Além das duas aeronaves, um navio cargueiro trouxe mais cinco containeres de 40 pés (cerca de 12 metros de comprimento). Com um total de 80 toneladas de carga, eles estavam lotados de material extra e menos delicado, como os pneus. Esse carregamento chegou no dia 1º de março, no Porto de Santos (SP), e foi entregue na manhã deste domingo no Anhembi.

Cada equipe levou sua remessa de equipamentos ao Aeroporto de Indianápolis na última quarta-feira (3). Todo o carregamento foi pesado, colocado em estrados e envolto em plástico. Os chassis, juntamente com as frentes e os conjuntos de asas traseiras, foram empilhados em uma grande caixa produzida especialmente para acomodar cada carro individualmente. A Fórmula Indy trouxe ao Brasil 48 carros.

A correria maior, porém, acontece depois da realização da São Paulo Indy 300. Duas horas após o fim da corrida começa o trabalho de retirada das 300 toneladas, pois na quarta-feira seguinte (17), três dias após a prova, todo o equipamento já deverá estar de volta a Indianápolis.

A Sax Logística possui grande experiência na área esportiva, mais especificamente nos eventos automobilísticos. Desde 2003 a empresa possui um contrato com a Formula One Management (FOM), responsável pela administração da categoria, para operar a logística do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. É também responsável pelo transporte e manuseio dos equipamentos do Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC), International Rally Championship (IRC), GT3 Brasil, Rally dos Sertões, Volvo Ocean Race, entre outros eventos internacionais.

A São Paulo Indy 300 acontece no dia 14 de março e terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Band e BandNews FM.

1 de mar. de 2010

Primeiro brasileiro dono de equipe na Indy, Gil de Ferran é exemplo dentro e fora das pistas

foto: Divulgação

A carreira do ex-piloto é um marco para o esporte brasileiro. Bicampeão da extinta Champ Car, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis e ex-dirigente da Honda na F1 (atual Mercedes GP), e teve equipe vencedora na American Le Mans Series em 2009

No último dia 16 de fevereiro foi anunciado mais um brasileiro na Fórmula Indy em 2010, mas desta vez não foi um piloto. Gil de Ferran se associou à Luczo Dragon Racing e virou o primeiro dono de equipe do País da história da categoria.
Com um currículo invejável, o ex-piloto foi um dos brasileiros que mais sucessos acumulou na segunda metade dos anos 90 e nos primeiros anos da última década.
Sua carreira dentro e fora das pistas o tornou uma espécie de marco para o esporte a motor brasileiro.
Gil começou sua carreira no Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford em 1985, sendo campeão dois anos depois. Na época, De Ferran foi obrigado a interromper os estudos na faculdade de engenharia para, em seguida, seguir para a Europa.
Gil teve passagens pela Fórmula Ford Inglesa; Fórmula Vauxhall; Fórmula Opel Euroseries; Campeonato Inglês de Fórmula 3 (campeão em 92); e Fórmula 3000 Internacional.
Em todas as categorias pelas quais competiu, sempre teve grande desempenho e mostrou conhecimento de engenharia e acerto dos carros. "Sempre gostei muito do assunto. Tenho amor pelos automóveis desde criança", lembrou Gil. "O meu pai era engenheiro e trabalhou na Ford do Brasil por muito tempo. Começou por baixo e chegou a ser vice-presidente.
Com certeza estava no sangue da família", explicou.Em 1992 e 1993, o brasileiro chegou a realizar testes pelas equipes Williams e Arrows de Fórmula 1. Mas ao fim de 1994, mesmo às portas da categoria, decidiu correr nos Estados Unidos, pela equipe do lendário piloto Jim Hall, na extinta Champ Car. Logo na primeira prova, em Miami, conquistou a pole position.
O piloto ficou no time liderado por Jim Hall até 1996, sempre com resultados notáveis para um novato. Para os três anos seguintes Gil assinou com a equipe Walker e mostrou novamente bom desempenho. Em 1997 tornou-se vice-campeão da categoria, mesmo sem vencer naquela temporada. Em 2000, Gil foi para a Penske Racing, uma das mais tradicionais do automobilismo americano. Com duas vitórias e sete pódios, o brasileiro conquistou seu primeiro título. Além disso, o piloto bateu o recorde mundial de velocidade em pista fechada, no circuito da Califórnia, atingindo 211,428 milhas/h (340,18 km/h).
Na temporada seguinte, veio o bicampeonato, tornando Gil o maior campeão do Brasil na Champ Car.A partir de 2002, a equipe de Roger Penske passou a competir na Fórmula Indy. Em duas temporadas, Gil conquistou cinco vitórias.
O brasileiro anunciou a aposentadoria como piloto no início da temporada 2003, mas com grande competitividade.
No ano de sua despedida, De Ferran venceu a tradicional prova das 500 Milhas de Indianápolis e foi vice-campeão, vencendo três provas, inclusive, a sua última corrida, no Texas. "Parei exatamente por isso.
Eu não queria ver o outro lado da montanha", disse Gil, a respeito da carreira. "Queria também fazer outras coisas além de correr de carro e é exatamente isso que eu venho fazendo desde então".

23 de fev. de 2010

Em três semanas, 19 mil ingressos são comercializados para a São Paulo Indy 300

fotos: Divulgação

A prova de abertura da temporada da Fórmula Indy acontece no dia 14 de março

A organização da São Paulo Indy 300 contabilizou nesta segunda-feira (22) cerca de 19 mil ingressos comercializados. Em três semanas de venda para a corrida que vai abrir a temporada 2010 da Fórmula Indy, no dia 14 de março, cerca de 50% das entradas foram negociadas para que os fãs da categoria assistam à prova no Circuito Anhembi, traçado criado na região do Sambódromo.

No total, cerca de 36.500 ingressos foram colocados à venda, com preços que variavam de R$ 100 a R$ 500. A três semanas do evento, esta grande procura por ingressos por parte do público deixou a organização da São Paulo Indy 300 positivamente surpresa.

A São Paulo Indy 300 terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

Visite o site do evento: www.saopauloindy300.com.br

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